Quarta-feira, 15 de Outubro, 2008

Ola a todos,

Peco desculpa mas a descricao deste dia nao vai ter quaisquer acentos ou cedilhas, porque estou nos computadores da escola, e eles so tem as bolinhas e pintinhas deles.

Bem acordei as seis e meia da manha e fui directa para o ginasio. O dia de treino era mais soft que o habitual, porque era quarta-feira e segundo o acordo que fiz com a treinadora era o dia de descanso das maquinas de musculacao. Entao fiz bicicleta, eliptica e remo, nao me apeteceu correr, tava demasiado ensonada!!! Apos o treino vim para casa arranjei-me e perguntei a Sara se queria vir para a biblioteca, porque eu ia estudar para la. Ela concordou e fomos as duas, depois almocamos na cantina, e a tarde eu ia ter aula, laboratorio experimental de knitting. Entao fui ate ao polo de textil e quando descobri a sala, afinal nao era para mim!! Voltei para a biblioteca e continuei a estudar. As quatro fui para aula de sueco, que durou ate as seis e meia. Depois no fim da aula vim ter com a Sara a biblioteca outra vez, e fomos ate ao mesmo cafe do dia anterior. Pedimos o que queriamos e ficamos a conversar, ate aquilo fechar (20h). Viemos para casa, eu conversei com o meu pai, com a minha mae e depois alguns amigos na net. Como tinha levantado muito cedo resolvi ir antes das onze horas, suecas, para a cama, porque me sentia cansada, e pus-me a ler. O livro que ando a ler chama-se O Setimo Selo, emprestado pela avo Ze. Estou a gostar imenso. Depois de alguns capitulos desliguei a luz e adormeci.

Beijinhos,
Inez

Terça-feira, 14 de Outubro, 2008

Ooooolá,

Tudo bem?! Parabéns ao avô Manuel, que hoje faz anos, e com pena minha não no jantar. Enfim, adiante hoje acordei as sete e arranjei-me para ir para aula de Design de projecto, ia mostrar o trabalho que desenvolvi para fazer a minha colecção. Não é que ela adorou? Ao ínicio nem sabia por qual optar, mas depois lá chegamos a um acordo. Para já não vou mostrar nada do trabalho, quando estiver pronto e todo montado na exibição final, vão ver o processo do ínicio ao fim. Espero que não levem a mal, mas não me sinto muito confortável em expor o meu trabalho. Bem basicamente foi isso a minha aula, estive lá portanto cerca de uma hora. Entretanto falei com ela a dizer-lhe que tinha estado à procura da galeria, mas que não tinha encontrado. Eu dei-lhe o meu mapa ela lá fez um ponto bem grande onde era o número 15. Então saí eu mais uma colega, a Flora, para irmos à procura da galeria. Encontramos, mas estava fechado, só abria ao meio-dia. Então fui para casa, onde tive fazer os testes de fisiologia da roupa. Voltei a sair outra vez para a escola para falar com a Carina sobre o meu cartao de estudante e mudanças de disciplinas, mas ainda não estava tudo acordado, então aqui a Maria tem de voltar lá na quinta-feira. Voltei para casa, almoçei, falei com o meu pai, e depois fui sair com a minha colega de quarto, a Sara. Fomos andando. Começamos por ir à galeria ver o trabalho da minha professora, eram poucos quadros; vimos lojas, ela anda à procura de botas de cano alto, pretas, com salto, todas em pele, e que sejam baratas! Tal exigência, depois fomos a um café onde nos sentamos a falar. Foi óptimo, porque ela em muitos aspectos é parecida comigo, e acho que se vai tornar uma amiga. Depois ela foi para casa e fui ao ginásio, encontrei-me com a brasileira, Luisa, e fomos malhar juntas! Ahaha, foi bom pois a conversa foi totalmente em Português.

Agora estou em casa, já jantei, estou a escrever aqui e a seguir vou tomar banho e deitar-me.

Beijinhos a todos,

Inez

Segunda, 13 de Outubro, 2008

O dia começou as seis e meia da manhã, pûs-me a desenhar. Lá para as onze e tal fui ao ginásio, voltei, arranjei-me e comi. Ás três e pouco sai de casa para tentar ir ver a exposição da minha professora de Design de Projecto, ela pinta. Então fui ter a rua da exposição e andei lá para a frente e para trás, para frente e para trás. Via o número 5, 9 e 20! Raios onde está o número 15? Entrei numa loja de fios e perguntei, meti as clientes e os donos da loja a pensar, ahah. Até que um dos donos, me disse para seguir certa direcção, e eu fui. Qual quê não encontrei nada na mesma. Depois fui ver as horas, já era tempo da aula de sueco, fui-me embora. A aula foi gira, tivemos que nos juntar em pares e fazer uma entrevista para descrever um dia do nosso colega. Quando a aula terminou voltei para casa, estendi roupa, falei com a minha colega de quarto e fiz sopa! Enquanto isso eu e Sara falavamos de moda, fenómeno Fast Fashion (ela anda a estudar isto, então pedi ela me contar o que tinha andado a ler). A sopa tava boa e Sara também diz o mesmo. Ás onze deitei-me, tava podre.

Beijinhos,
Inez

Domingo, 12 de Outubro, 2008

Sétimo dia da semana, este é que, supostamente, devia ser o verdadeiro dia do descanso. Não fazer nada mesmo. A minha mãe sempre me disse que descanso não é não fazer nada, mas mudar de actividade. A verdade é que não mudei de actividade, continuei a estudar fisiologia da roupa e fui também ao ginásio. A grande diferença foi que para o almoço fui buscar pizzaa! Eheh, e pronto.

Beijos,
Inez

Sábado, 11 de Outubro, 2007

Dia de descansooooooooo, supostamente! Por este lados levantasse cedo, vai-se ao ginásio e depois passa-se o resto do dia a estudar Fisiologia da roupa. Esta cadeira é toda feita em casa, só tenho de fazer download dos power points e de uns vídeos onde temos uma senhora a falar da matéria (tipo telejornal)!! Eu prefiro ter ao vivo, mas pronto. Nesta cadeira tenho de fazer um trabalho e fazer um testes disponiveis num site, e é assim que passo. Enfim... coisas esquesitas.

Beijinhos,
Inez

Sexta-feira, 10 de Outubro, 2008

Hey hey,

O dia começou cedo, mas foi para ir para uma aula de laboratório de knitting. Bem a aula era para fazermos o padrão que tinhamos desenhado na máquina circular knitting, até hoje tinhamos estado sempre a trabalhar em flat knitting, manual e não electrónica, esta só nos permite trabalhar com um fio de uma cor de cada vez. Ou seja as amostras que fazemos variam no tipo de efeito que se aprenta a nível a malha. Os padrões que podemos fazer são os efeitos que fazemos, zigue-zagues, nervuras, nervuras intercaladas com zigue-zagues, conseguimos até fazer uma malha que tem o feito de pregas, mas a nível das cores é muito básico. Podemos usar vermelho, mas depois temos de voltar atrás para deixar o vermelho e mudar para o amarelo. Só conseguimos efeitos de riscas a nível das cores em flat knitting manual. Eu tenho-me esquecido de levar a máquina e assim não dá para meter fotografias das máquinas, mas prometo que volto ao laboratório para tirar. O tricot que se faz com duas agulhas, representam as camas de agulhas que temos em flat knitting, a cama da frente e de trás, que agarram o fio e fazem os loops. A vantagem destas camas, é que podemos seleccionar o número de agulhas que queremos que trabalhem, controlando assim a largura da peça. Depois no número de agulhas que seleccionamos também podemos meter algumas para baixo para conseguir os vários efeitos.

O circular knitting não é mais do que as camas de flat knitting em ângulos de 90º, mas em grande número e dispostos em círculo. O produto que sai da máquina sai em tudo, com uma zona onde depois se pode cortar. Estas máquinas servem gralmente para construir as malhas jersey, usadas em t-shirts, meias, sweatshirts e roupa interior. A produção nesta máquinas é muito grande. Com as máquina de circular knitting podemos usar muito mais cores, podemos construir jacquards até com seis cores. Jacquard, técnica de padronagem para produtos em malha ou tecelagem, em que os fios atravessam os padrões só podem ser visto na parte direita do tecido. Na parte do avesso temos o padrões ao contrário, as cores inversas da parte direita, é claro que há mais opções quanto ao avesso porque muitas vezes as peças de jacquard são muito pesadas e ninguém quer andar roupa muito pesada.

Bem então o senhor lá nos esteve a explicar como funcionava a máquina, onde seleccionavamos as agulhas que queriamos que trabalhassem ou não, como mudavamos os as cores dos fios, etc. Sempre que um fio rebenta, ou não está a trabalhar a máquina pára. Só o simples facto de um fio não trabalhar, torna a malha completamente diferente, menos densa. A máquina que usamos tinha 24 alimentadores, e eu que fiz um padrão com três cores, ficou extremamente pequeno, porque são 24 alimentadores a dividir por 3, ou seja igual a 8. Então no total tinha 8 alimentadores respectivamente três cores cada um. Cada um desses oito alimentadores dava uma volta e fazia um percurso na minha malha. As cores que eram suposto aparecer nesse momento na frente apareciam, e as que não ficavam na parte do avesso. O facto de a máquina ter tão poucos alimentadores é o que torna o padrão muito pequeno, e por isso o rectângulo onde concebemos o padrão é 24 x 8, quadrículas. Quem tivesse a usar só duas cores, a terceira cor dos alimentadores ficava sempre na parte do vesso do tecido e nunca aparece na frente. Isto conseguesse porque seleccionamos tudo nas agulhas, antes de pormos as máquinas a trabalhar.

Bem não sei se vão perceber alguma coisa pelas descrições, mas posso prometer quem vier cá tem direito a visita guiada pelos laboratórios com explicação. Oferta irresístivel, sou eu que digo, vão gostar dos laboratórios porque a escola é muito bem equipada.

Depois quando terminamos, arrumei as coisas e vim-me embora. Almoçei e passei a tarde toda a desenhar para Design de projecto, não fui ao ginásio, resolvi fazer sexta-feira o meu dia de descanso.

Por hoje é tudo,

Beijinhos

Inez

Quinta-feira, 9 de Outubro, 2009

De manhã, fui ao ginásio, estudei um pouco e depois fui para aula. Era aula teórica de knitting. Não sei porquê, mas cada vez convenço-me mais de que a minha área é mais têxtil do que moda. Antes de ingressar no curso dizia exctamente o contrário, até dizia "Eu tÊxtil? Não me parece mesmo, é uma seca...". Parecia-me muito aborrecido a indústria têxtil, agora é o que mais me fascina. Desde conhecer as fibras, às respectivas propriedades, depois os fios, depois os tecidos, malhas, ou não-tecidos, e toda a tecnologia empregue para chegar aos têxteis mais convencionas aos mais técnológicos. Estou a adorar, então sai da aula super feliz! Há aulas que me deixam mesmo animada.

Como todos devem saber somos cercados de fibras têxteis, a começar pela roupa, depois pelos artigos têxteis em casa, nos transportes públicos (bancos), nos hospitais (desde as batas dos médicos às ligaduras), nos carros (e não é só nos bancos e e revestimentos, também no sistema de travagem), assim como na construcção de estradas e pontes. Por isso familía, quem estiver assustado que este mercado não têm saída? Esqueçam, as pessoas precisam sempre de têxtil, mais do que moda, por isso espero tornar-me muito rica com toda essa necessidade de Têxtil. AHAHAH!!

Com isto não quer dizer que não goste de moda, eu adoro, mas há limites! E o mercado da moda está a andar cada vez mais depressa, colecções atrás de colecções. Já não só duas por ano que os estilistas têm e criar, têm de ir criando mini-colecções para manter os clientes, por serem eles a terem as novidades. E sabem que mais os próprios designers queixam-se de que não tem tempo suficiente para criar uma colecção em condições, porque estão sempre sob pressão, do tem que sair, tem que sair.

Bem depois da aula, fui comprar iogurte, fruta, cogumelos, frutos secos e queijo. Voltei para casa e cá estive, acabei um trabalho pequeno, falei na net e às 23h (hora sueca) enfiei-me na cama.

Beijos,

Inez