Quinta-feira, 25 de Setembro, 2008

Oiiiiiiii,

Tudo bem?! Por aqui está tudo. Mais uma vez acordei cedo, tomei banho, o pequeno-almoço e fui ter ao ginásio. Quando já estava meio vestida para o treino recebi uma mensagem de uma colega minha de Twain chamada Flora a dizer que se tinha juntado ao curso de knitting, e que o horário anterior tinha sido alterado, então estava a decorrer uma aula naquele momento, e perguntou se eu ia. Claro não é? Lá me despedi e voltei a vestir e fui logo ter directo à aula para não peder mais tempo. Cheguei lá sentei-me e tivemos mais uma aula de teoria, no entanto a aula prática no laboratório que estava prevista para aquele mesmo dia à tarde mantinha-se. A meio da aula coffee break, eu mais a Flora e outra rapariga que não sei o nome, mas também do Twain, fomos à cantina buscar café e sentámo-nos lá falar. Falamos bastante como eram os nossos países quanto à indústria têxtil, se abundava ou não, e acabamos a conversa sobre as condições dos trabalhadores chineses. Muito produtivo. Enfim, voltamos para a aula ao fim de meia hora, e continuamos a aprender sobre jacquard, e como fazer diferentes tipos de jacquard, em que é que dependia a qualidade do artigo, e quais os processos mais dispendiosos e menos dispendiosos. Super giro! É incrível a facilidade com que dizemos que um pullover é horrível pelas cores ou pelos desenhos mas nem temos bem consciência do trabalho que envolve. O mesmo toca ao tempo de preparação de toda uma colecção. Sabiam que as cores para uma colecção são decididas dois anos antes?!Os tecidos um ano antes, e confecciona-se seis meses antes de estarem nas lojas. Tudo o que parece bastante linear numa loja de roupa, não é! Acabou a aula, já tenho mais um molho de samples de diferentes malhas que depois quero mostrar aqui, mas primeiro tenho de organizá-las. Vim a casa para mostrar às raparigas de Twain e para lhe passar a primeira temporada de Gossip Girl. Voltámos para a faculdade, para almoçar, e antes fomos ver se a loja estava aberta. Sem sucesso! Ao menos desta vez tiveram a brilhante ideia de deixar um recado a dizer que ó abria na próxima terça. Almoçamos e depois à uma fomos para o laboratório. Chegamos lá recebemos um molho de folhas com informações de como eram compostas as máquina/teares em que iamos trabalhar e também com respectivos exercícios. Fiquei super espantada como em menos de 5 minutos conseguimos fazer um cachecol (não se admirem, se as vossas prendas forem todas em iguais!Olé malhinhas para todos=P). Conseguimos fazer bolsos, canelados mais grossos ou mais finos, entre outras coisas. Não se preocupem que irei mostrar todos o resultados da minha experiência, só preciso de algum tempo para cataloga-las e meter tudo direito. Eles também têm máquinas que produzem malhas em quantidade bem maiores, e muito mais rápido. Nessas máquinas electrónicas também se conseguem outros efeitos que se não se consegue naquelas em que tivemos a trabalhar. Uma das máquinas electrónicas além de produzir malhas, produzia o produto final como camisolas, calças, entre outras coisas. Nós estamos habituados a ver malhas feitas, com algodão, lã, e outras fibras sintéticas, mas hoje o senhor mostrou-nos um fio multifilamentar de aço! Era super maleável, e parecia nylon (fio de pesca), à excepção da cor. Às cinco saí do laboratório, e fui ao ginásio (AH! e já tirei fotografias à famosíssima torneira chafariz). As sete já estava em casa, tomei banho e arranjei-me para sair e ir a uma festa para a qual tinha sido convidada. A festa era num dos prédios das residências de estudantes. Havia duas aniversariantes e a Flora como amiga delas, convidou-me. Apanhei o autocarro, pois as residências ficam fora do centro de Boras. A festa estava a ser feita na sala de convívio, e ao lado era a cozinha. Apresentaram-me imensas pessoas e depois também fui falando com pessoas que já conhecia. Foi uma roda viva, sempre a falar aqui e ali, com pessoas de sítios distintos : Finlândia, Twain, Rússia, Letónia, Hong Kong, Coreia, Áustria, Espanha e acho que é tudo. A meio da festa fui pûs-me a ver as músicas que havia no computador, e com devida autorização da dona começei a fazer de DJ (Disco Jockey). Acho que gostaram bastante, pelo que me disseram, mas havia uma rapariga que tava sempre lá tentar pedir para eu mudar de tipo de música. Ao fim de um certo tempo ela apareceu la com um CD e eu cedi e deixei ela pôr aquilo a tocar. Disse-me logo a Flora, que a minha música era melhor! Ehehe, quem diria que algum dia me vinha a revelar com DJ. Tragam a mesa de mistura e uns phones, eu conheço os tiques, e serei a próxima James Holden (o verdeiro é um Homem=P). Adorei a festa!! Às onze e meia voltei para o centro outra vez de autocarro, com a francesa (Camille), Melissa (mais uma rapariga do Twain) e mais outros tantos que tavam na festa. Uma algazarra aquele autocarro, não sei se o motorista se estava a passar ou não, pois todo aquele povo era tudo menos Sueco. Ahaha! Eles foram sair para a discoteca X & Y, à qual já fui, mas eu vim para casa. Escrever no blog e com intenções de me deitar relativamente cedo. Aqui já é 1h20m, por isso já não é assim tão cedo.

Tenho de vos dizer que uma amiga minha, chamada Ana Catarina têm na Faculdade dela, um aluno de Erasmus que se chama Alô! Aahaha, veio mesmo a combinar com a rapariga da Polónia, que vos falei no relatório de ontem, que se chama Ola! Será que fazem concorrência um ao outro? Ou será que têm de ser apresentados, depois casarem-se e terem vários filhos. Filhos, esses, que se chamaram : "Oi", "Holla!", "Hey!", "Hallo!" e por aí....

Boa Noite e beijinhos,

Inez