Domingo, 13 de Setembro de 2008
Olá a todos, Como devem calcular mandar um mail pessoal a cada um demora um pouco mais e para estar sempre a repetir a mesma coisa sobre os primeiros dias na Suécia (na verdade ainda são só dois) é pouco chato, por isso é um mail geral com tudo o que até agora vos posso contar. Bem a viagem de Lisboa até Gotemburg, demorou um pouco porque fizemos escala em Amesterdão. Ou seja partimos de Lisboa às 07:05 da manhã e só chegamos às 16:45(hora local, mais uma do que em Portugal). Dia cinzento, estava a chuviscar. Primeira impressão os taxis são quase todos volvos, maior parte XC V70 e algumas das novas (para quem não possa saber, a Volvo é a minha marca preferida de carros, e carrinha V70 e XC V70 são as minhas de eleição). Bem chegados a Gotemburgo tivemos de apanhar um autocarro até Boras (o "a" leva um bolinha em cima, o que modifica o som, passando a ler-se "Borós").
Instalamo-nos num Hotel ou mini-Hotel chamado Vila, curiosidade : as casas de banho eram fora dos quartos e eram partilhadas, mas estava sempre tudo em condições e não havia tráfego. Eram sete horas quando decidimos ir jantar, visto que tinhamos comido mal durante o ia estvmos cheios de fome. A seguir ao jantar fomos dar uma volta para ver onde era a universidade tanto o polo principal como o meu polo, que é separado e fica exactamente na ponta oposta da avenida principal de Boras. Pelo passeio que reparamos que haviam vários Bingos, e achamos demasiado para uma terra tão pequena. Contudo nada bate o número de cabeleireiros desta cidade, são aos molhos, nem sei como conseguem sobreviver, se tem muitos clients ou não! E depois tem várias lojas de roupa, decoração, entre outras...
No dia seguinte, Quinta-feira dia 11 de Setembro, fomos até ao polo têxtil falar com a senhora que estava responsável de me receber. Deu-me os horários e depois disse que eu teria de assinar o acordo de erasmus, só que naquele momento não dava porque falatva o director, e ele tinha de estar presente. Então como tinhamos mais coisas para tratar pedimos-lhe que ela nos ligasse, para irmos lá assinar. Tentamos ir abrir uma conta no banco que foi sem sucesso uma vez que sem qualquer certificado de que ia cá estudar e sem prova de como ia cá morar nada feito. Fomos então ver lojas por causa dos tarifários, para ligar tanto aqui na Suécia como para Portugal, isto para fazer tempo até nos encontrarmos com o senhor que nos ia mostrar um quarto. Uma meia hora antes de nos encontrarmos com o dono da casa fomos ver a biblioteca e eu fiz-me sócia, lá tem wireless, tem varias revistas internacionais de moda, requesitam filmes em DVD, só coisas boas. Quando chegou a hora fomos ter ao escritorio dele e fomos logo depois directamente à casa, que fica na rua principal de Boras , Allégatan. O quarto onde vou ficar é a meias, visto ser enorme, e o senhor ter de fazer o seu ganha pão. No total somos 8 raparigas cá em casa, com uma casa-de-banho que tem um lavatório, uma sanita, uma banheira, e um poliban. Assim desta forma várias se podem cuidar ao mesmo tempo!! Enfim, é o que dá chegar tarde, mas ao menos isto do que não ter casa para ficar e ter de voltar para Portugal. A casa é antiga mas está aranjada, é enorme e bonita.
Tratado o assunto da casa e assinado os papéis, comecei a receber chamadas de um número sueco e quando atendia era fax. Fui verificar e era o número da Carina, então fomos depressa até ao polo têxtil, porque pensamos que seria para assinar o acordo. Quando chegámos lá estava ela de saída e disse-nos logo que naquele dia não trabalhava mais, nós perguntamos pelo acordo ela dise que afinal não era preciso assinar e que ela já ia mandar de volta para a minha faculdade. Grande confusão, antes de ela se ir embora pedimos-lhe um certificado provisório de que eu ia lá estudar na faculdade para podermos levar ao banco. Ela passou a muito custo e pronto, visto estarmos ali no polo fomos experimentar a cantina que para minha alegria tem todos os dias Prato Vegetariano!! FESTA!! Depois de bem almoçados fomos abrir a conta no banco, tinhamos comprovativo de morada, tinhamos um certificado da escola, tinhamos tudo o que precisavamos. Quando nos atenderam pediram pelo passaporte, e eu disse que não tinha, só tinha o BI. Não é que a mulher que nos atendeu não sabia que para andar pelos países que pertencem à União Europeia basta o BI?! Até telefonou a um jurista para se certificar, enfim...correu tudo bem. Nessa tarde compramos um telefone para mim e arranjamos um cartão também. E sabem que mais? Estes suecos são loucos, para tudo e mais alguma coisa querem o número pessoal sueco, que é dado aos Suecos e a estrangeiros que fiquem no minímo 12 meses a morar na Suécia. Ou seja se quisermos fazer um contrato de internet não podemos, só podemos ter tudo o que seja pré-pago. Então esse cartão, com o número pessoal sueco, serve para se controlar o dinheiro da pessoa, saber se ela tem meios de pagar ou de suportar as mensalidades (acho que é mais ou menos isso, mas para melhores esclarecimentos falem com o meu pai)!
Quinta ainda fomos ver do responsável pelos cursos de suecos dados na Universidade para os exchange students, e nesse mesmo dia fui a uma. Muito giro, até ao natal já espero saber algumas coisas.
Sexta-feira, dia 12 de Setembro, tivemos acesso as chaves de casa, fizemos compras para casa em Knalle-Land que fica a cinco minutos de autocarro do centro da cidade, compramos a net portátil que entretanto ao experimentar tivemos alguns problemas na instalaçao e passamos um bom bocado na loja da 3 (rede sueca) para os resolver.
Sábado, dia 13 de Setembro, fomos só às compras de comida, e demos mais umas voltas pela cidade. Numa praça estava a decorrer uma feira, e uma das barracas era da escola de têxtil a mostrar o tipo de coisas que lá se produzem, como malhas e tecidos muitos deles tecnológicos, ou certos projectos que tem com outras empresas. As duas e quarenta o meu pai apanhou o atocarro de volta para Landervette, ou seja para o aeroporto e regressar a Portugal.
Hoje é domingo e desde que o meu pai foi para Portugal tenho estado nas limpezas, e arrumações.
Para já é tudo,Beijinhos Inês
Olá a todos, Como devem calcular mandar um mail pessoal a cada um demora um pouco mais e para estar sempre a repetir a mesma coisa sobre os primeiros dias na Suécia (na verdade ainda são só dois) é pouco chato, por isso é um mail geral com tudo o que até agora vos posso contar. Bem a viagem de Lisboa até Gotemburg, demorou um pouco porque fizemos escala em Amesterdão. Ou seja partimos de Lisboa às 07:05 da manhã e só chegamos às 16:45(hora local, mais uma do que em Portugal). Dia cinzento, estava a chuviscar. Primeira impressão os taxis são quase todos volvos, maior parte XC V70 e algumas das novas (para quem não possa saber, a Volvo é a minha marca preferida de carros, e carrinha V70 e XC V70 são as minhas de eleição). Bem chegados a Gotemburgo tivemos de apanhar um autocarro até Boras (o "a" leva um bolinha em cima, o que modifica o som, passando a ler-se "Borós").
Instalamo-nos num Hotel ou mini-Hotel chamado Vila, curiosidade : as casas de banho eram fora dos quartos e eram partilhadas, mas estava sempre tudo em condições e não havia tráfego. Eram sete horas quando decidimos ir jantar, visto que tinhamos comido mal durante o ia estvmos cheios de fome. A seguir ao jantar fomos dar uma volta para ver onde era a universidade tanto o polo principal como o meu polo, que é separado e fica exactamente na ponta oposta da avenida principal de Boras. Pelo passeio que reparamos que haviam vários Bingos, e achamos demasiado para uma terra tão pequena. Contudo nada bate o número de cabeleireiros desta cidade, são aos molhos, nem sei como conseguem sobreviver, se tem muitos clients ou não! E depois tem várias lojas de roupa, decoração, entre outras...
No dia seguinte, Quinta-feira dia 11 de Setembro, fomos até ao polo têxtil falar com a senhora que estava responsável de me receber. Deu-me os horários e depois disse que eu teria de assinar o acordo de erasmus, só que naquele momento não dava porque falatva o director, e ele tinha de estar presente. Então como tinhamos mais coisas para tratar pedimos-lhe que ela nos ligasse, para irmos lá assinar. Tentamos ir abrir uma conta no banco que foi sem sucesso uma vez que sem qualquer certificado de que ia cá estudar e sem prova de como ia cá morar nada feito. Fomos então ver lojas por causa dos tarifários, para ligar tanto aqui na Suécia como para Portugal, isto para fazer tempo até nos encontrarmos com o senhor que nos ia mostrar um quarto. Uma meia hora antes de nos encontrarmos com o dono da casa fomos ver a biblioteca e eu fiz-me sócia, lá tem wireless, tem varias revistas internacionais de moda, requesitam filmes em DVD, só coisas boas. Quando chegou a hora fomos ter ao escritorio dele e fomos logo depois directamente à casa, que fica na rua principal de Boras , Allégatan. O quarto onde vou ficar é a meias, visto ser enorme, e o senhor ter de fazer o seu ganha pão. No total somos 8 raparigas cá em casa, com uma casa-de-banho que tem um lavatório, uma sanita, uma banheira, e um poliban. Assim desta forma várias se podem cuidar ao mesmo tempo!! Enfim, é o que dá chegar tarde, mas ao menos isto do que não ter casa para ficar e ter de voltar para Portugal. A casa é antiga mas está aranjada, é enorme e bonita.
Tratado o assunto da casa e assinado os papéis, comecei a receber chamadas de um número sueco e quando atendia era fax. Fui verificar e era o número da Carina, então fomos depressa até ao polo têxtil, porque pensamos que seria para assinar o acordo. Quando chegámos lá estava ela de saída e disse-nos logo que naquele dia não trabalhava mais, nós perguntamos pelo acordo ela dise que afinal não era preciso assinar e que ela já ia mandar de volta para a minha faculdade. Grande confusão, antes de ela se ir embora pedimos-lhe um certificado provisório de que eu ia lá estudar na faculdade para podermos levar ao banco. Ela passou a muito custo e pronto, visto estarmos ali no polo fomos experimentar a cantina que para minha alegria tem todos os dias Prato Vegetariano!! FESTA!! Depois de bem almoçados fomos abrir a conta no banco, tinhamos comprovativo de morada, tinhamos um certificado da escola, tinhamos tudo o que precisavamos. Quando nos atenderam pediram pelo passaporte, e eu disse que não tinha, só tinha o BI. Não é que a mulher que nos atendeu não sabia que para andar pelos países que pertencem à União Europeia basta o BI?! Até telefonou a um jurista para se certificar, enfim...correu tudo bem. Nessa tarde compramos um telefone para mim e arranjamos um cartão também. E sabem que mais? Estes suecos são loucos, para tudo e mais alguma coisa querem o número pessoal sueco, que é dado aos Suecos e a estrangeiros que fiquem no minímo 12 meses a morar na Suécia. Ou seja se quisermos fazer um contrato de internet não podemos, só podemos ter tudo o que seja pré-pago. Então esse cartão, com o número pessoal sueco, serve para se controlar o dinheiro da pessoa, saber se ela tem meios de pagar ou de suportar as mensalidades (acho que é mais ou menos isso, mas para melhores esclarecimentos falem com o meu pai)!
Quinta ainda fomos ver do responsável pelos cursos de suecos dados na Universidade para os exchange students, e nesse mesmo dia fui a uma. Muito giro, até ao natal já espero saber algumas coisas.
Sexta-feira, dia 12 de Setembro, tivemos acesso as chaves de casa, fizemos compras para casa em Knalle-Land que fica a cinco minutos de autocarro do centro da cidade, compramos a net portátil que entretanto ao experimentar tivemos alguns problemas na instalaçao e passamos um bom bocado na loja da 3 (rede sueca) para os resolver.
Sábado, dia 13 de Setembro, fomos só às compras de comida, e demos mais umas voltas pela cidade. Numa praça estava a decorrer uma feira, e uma das barracas era da escola de têxtil a mostrar o tipo de coisas que lá se produzem, como malhas e tecidos muitos deles tecnológicos, ou certos projectos que tem com outras empresas. As duas e quarenta o meu pai apanhou o atocarro de volta para Landervette, ou seja para o aeroporto e regressar a Portugal.
Hoje é domingo e desde que o meu pai foi para Portugal tenho estado nas limpezas, e arrumações.
Para já é tudo,Beijinhos Inês
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